“De que estás à espera? Ninguém vai mostrar-te como se faz!” Canta a Rainha do Pop no seu último êxito “Give it 2 me”. Atenção: Ela sabe daquilo que fala…
Corria o ano de 1983 quando, após a gravação dos singles “Everybody” e “Burning Up”, a menina do Michigan, de nome Madonna Louise Veronica Ciccone, lança o seu primeiro álbum, apenas nos Estados Unidos, a 27 de Julho.
O álbum homónimo da cantora continha músicas que viriam a ser grandes êxitos como o caso de “Borderline”, “Holiday” e “Lucky Star”.
Curiosamente, e embora o seu estilo musical tenha sido bastante elogiado naquela década por ser um pop “puro e duro” e por antecipar as tendências da década de 80, o que mais chamava a atenção em Madonna, para além das suas canções, era sem sombra de dúvida a sua atitude e o seu look considerados completamente “desviantes”.
A época da revolução na história da música mundial foi nos anos 60, mas Madonna nunca seguiu clichés e decidiu, ela própria, SER a revolução dos 80’s.
Com sucesso alcançado nos Estados Unidos da América, o álbum é lançado, com algumas diferenças, na Europa, em inícios de 1984, e rapidamente a cantora atinge sucesso mundial.
Por entre terços a servir de colares, cruzes a servir de brincos, pulseiras até ao cotovelo e um look simplesmente diferente de tudo o que se via naquela altura, a cantora não esperou que lhe ensinassem como ter sucesso no selectivo e difícil mundo da música: Ela fez dela própria um icon incontornável da Pop, logo neste primeiro álbum. Até mesmo para quem dizia que a “Madonna fever” era efémera.
Madonna criou uma imagem inigualável de si mesma e personificou a confiança, irreverência e originalidade da década em que se estreou – Na sua música, na sua imagem e na sua atitude. Uns diziam que a cantora tinha um estilo “punk”, outros diziam que emanava dela, acima de tudo o que vestia e usava, uma certa fragilidade e carência que faziam dela a menina-mulher que todos os homens queriam ter.
Na verdade, Madonna mantém este mistério da sua personalidade ainda hoje e foi assim, também através deste dualismo, que conseguiu captar as luzes da ribalta.
Apesar de ter, em algumas entrevistas, demonstrado um certo favoritismo para a música “Everybody”, Madonna foi centro das atenções quando os melhores e mais conceituados críticos de música se renderam a “Holiday” e “Lucky Star” – esta última canção esteve para ser o titulo do álbum.
Os ouvidos e os olhos do mundo estavam postos na menina católica do Michigan que queria ser Rainha da música Pop, a rampa para uma carreira bem sucedida estava lançada e todos sabemos que Madonna não é mulher de desperdiçar nenhuma oportunidade para vingar os seus ideais... Este “First Album” foi sem dúvida a sua “Lucky Star”…
Para o próximo mês:O Álbum e o Fenómeno – Like a Virgin
Vanessa Barata
Corria o ano de 1983 quando, após a gravação dos singles “Everybody” e “Burning Up”, a menina do Michigan, de nome Madonna Louise Veronica Ciccone, lança o seu primeiro álbum, apenas nos Estados Unidos, a 27 de Julho.
O álbum homónimo da cantora continha músicas que viriam a ser grandes êxitos como o caso de “Borderline”, “Holiday” e “Lucky Star”.
Curiosamente, e embora o seu estilo musical tenha sido bastante elogiado naquela década por ser um pop “puro e duro” e por antecipar as tendências da década de 80, o que mais chamava a atenção em Madonna, para além das suas canções, era sem sombra de dúvida a sua atitude e o seu look considerados completamente “desviantes”.
A época da revolução na história da música mundial foi nos anos 60, mas Madonna nunca seguiu clichés e decidiu, ela própria, SER a revolução dos 80’s.
Com sucesso alcançado nos Estados Unidos da América, o álbum é lançado, com algumas diferenças, na Europa, em inícios de 1984, e rapidamente a cantora atinge sucesso mundial.
Por entre terços a servir de colares, cruzes a servir de brincos, pulseiras até ao cotovelo e um look simplesmente diferente de tudo o que se via naquela altura, a cantora não esperou que lhe ensinassem como ter sucesso no selectivo e difícil mundo da música: Ela fez dela própria um icon incontornável da Pop, logo neste primeiro álbum. Até mesmo para quem dizia que a “Madonna fever” era efémera.
Madonna criou uma imagem inigualável de si mesma e personificou a confiança, irreverência e originalidade da década em que se estreou – Na sua música, na sua imagem e na sua atitude. Uns diziam que a cantora tinha um estilo “punk”, outros diziam que emanava dela, acima de tudo o que vestia e usava, uma certa fragilidade e carência que faziam dela a menina-mulher que todos os homens queriam ter.
Na verdade, Madonna mantém este mistério da sua personalidade ainda hoje e foi assim, também através deste dualismo, que conseguiu captar as luzes da ribalta.
Apesar de ter, em algumas entrevistas, demonstrado um certo favoritismo para a música “Everybody”, Madonna foi centro das atenções quando os melhores e mais conceituados críticos de música se renderam a “Holiday” e “Lucky Star” – esta última canção esteve para ser o titulo do álbum.
Os ouvidos e os olhos do mundo estavam postos na menina católica do Michigan que queria ser Rainha da música Pop, a rampa para uma carreira bem sucedida estava lançada e todos sabemos que Madonna não é mulher de desperdiçar nenhuma oportunidade para vingar os seus ideais... Este “First Album” foi sem dúvida a sua “Lucky Star”…
Para o próximo mês:O Álbum e o Fenómeno – Like a Virgin
Vanessa Barata